O projeto Mosaico arrancou no ano letivo 2023/2024, em cinco escolas das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, contando com a participação de mais de uma centena de estudantes. A apoiar os estudantes estiveram voluntários do BNP Paribas que, através de workshops, deram a conhecer mais sobre Interculturalidade e dinamizaram sessões para partilha de testemunhos. No âmbito do projeto, os alunos apresentaram também as suas próprias ideias de ações, indo ao encontro dos objetivos do programa. 

Passamos-te a explicar mais sobre o que distingue um dos conceitos que guia o Mosaico – a Interculturalidade – de outro que é a Multiculturalidade. Embora com nomes semelhantes, estas palavras são distintas. A Multiculturalidade aborda a coexistência de diferentes culturas, no mesmo espaço, contudo, mas sem que haja uma interação profunda entre elas. Já a Interculturalidade pressupõe um diálogo ativo, troca de influências entre as diferentes culturas, bem como a promoção do respeito e compreensão mútuos.  

A Interculturalidade, segundo a página online Infopédia, defende os valores “da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da igualdade, da tolerância e da educação multicultural”. “A interculturalidade visa assim não apenas a formação, mas também a integração dos grupos no todo social, perante o individualismo e a cultura consumista e imediatista da globalização”, podemos ler na página do projeto Mosaico.

Segundo a organização do Mosaico, através do diálogo, o projeto pretende promover “a descoberta de novas perspetivas do que já pensamos conhecer, evitando generalizações e expressões que reforcem estereótipos culturais”. Este debate “ajudará a promover um ambiente seguro e respeitoso, para que todos possam partilhar as suas experiências e aprender com as dos restantes”.

Este ano letivo, o Mosaico conheceu um novo modelo, com a partilha de recursos e materiais, o que permite às escolas ter maior autonomia na altura das atividades. O projeto dirige-se, sobretudo, a jovens entre os 14 e 18 anos e procura promover “o respeito pela diversidade”, preparando-os assim para “uma sociedade multicultural”.

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